Alimentos

Os alimentos transgênicos (GMO) são prejudiciais á saúde?

Existem muitas opiniões divergentes sobre este assunto; no entanto, as bases de dados dos potenciais riscos à saúde destes alimentos GMO (geneticamente modificados), são escassos, o que ate agora, torna complicado, tirar conclusões baseadas nelas. 

Apesar deste facto, as companhias que desejam lançar um produto geneticamente modificado (GMO), são obrigadas a testar a segurança desse mesmo produto. As regulações dos alimentos novos (Novel foods) e o regulamento de 1997 de ingredientes alimentares novos (Novel Food ingredients 1997), implementaram o Regulamento do Conselho da UE dos novos alimentos. Isto exige que antes dos alimentos novos e dos ingredientes novos serem colocados no mercado, eles devem ser avaliados em relação aos seus aspectos de segurança. 

Várias opiniões tem vindo a se desenvolverem conjuntamente com a evolução dos alimentos geneticamente modificados (GMO). Alguns deles estão a favor, reivindicando que não existem quaisquer diferenças inerentes entre os alimentos produzidos, utilizando organismos geneticamente modificados e aqueles feitos sem; isto é porque, ao transferir um pedaço de ADN de um organismo para o outro, não é introduzida uma substancia estranha. 

Contrariamente, já foram estabelecidas outras opiniões que indicam que sabe-se demasiadamente pouco acerca dos estudos que tem sido feitos em relação aos efeitos destes alimentos GMOs à saúde publica e na confiança que se tem na sua segurança.. Algumas investigações foram executadas, para destacar a necessidade para haver mais pesquisa, assim como métodos singulares e conceitos de investigação para sondar a sua segurança. Hoje em dia, todos os alimentos geneticamente conseguidos no mercado, de acordo com o FDA, estão na categoria dos alimentos geralmente considerados como seguros (GRAS).

É estimado que a área de cultivo deste tipo de variedades esteja com uma taxa de crescimento de 13% ao ano. A área total plantada é já superior a 100 milhões de hectares, sendo os principais produtores os Estados Unidos, o Canadá, o Brasil, a Argentina, a China e a Índia. Vários países europeus, entre os milhões de hectares de culturas transgênicas. As culturas prevalentes são as de milho, soja e algodão, baseadas principalmente na tecnologia Bt,

Atualmente existe um debate bastante intenso relacionado à inserção de alimentos geneticamente modificados (GMO ou transgênico) no mercado. Alguns mercados mundiais, como o Japão, rejeitam fortemente a entrada de alimentos com estas características, enquanto que outros, como os norte e sul-americanos e o asiático têm aceito estas variedades agronomicas.

FONTE: Wanderlust